Completou-se 30 anos da morte do único pop-star que saiu do terceiro mundo, o sujeito que sempre cantou a paz fazendo uma música em que acreditava e que era tão adorado pelo seu público na Jamaica que seus shows eram para eles uma experiência tão mística quanto musical. É claro que não é preciso seguir a religião do sujeito para reconhecer a qualidade da música dele, da mesma forma que, guardando-se as devidas proporções, não é preciso ser luterano para amar a música de Bach. Um cara que assim como Raul Seixas e John Lennon morreu quando a nossa geração estava na infância e ainda nos emociona mais hoje, e é mais relevante, que qualquer músico que tenha surgido depois. Bob Marley foi genial como letrista e músico, e o seu exemplo, assim como o dos Beatles, serve sempre para provar que é possível agradar a milhões sendo inteligente e honesto, e principalmente, fazendo ótima música.
“Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our mind.”
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