Um peixe morreu, pai!
O mundo parou. Então a morte existia. A morte, a improvável morte, chegara.
Um peixe morto: barriga inchada, olhos baços.
Um pequeno néon.
Até o nome que lembrava luz havia se apagado.
O que fazer?, algo novo havia surgido e uma coisa que era permanente havia se quebrado.
A gente compra outro, filha. Joga na privada.
Mas a morte tinha feito seu serviço. E dali por diante tudo pareceria instável: o ar, os peixes; e principalmente o vidro com certeza se quebraria mais cedo ou mais tarde.
O mundo parou. Então a morte existia. A morte, a improvável morte, chegara.
Um peixe morto: barriga inchada, olhos baços.
Um pequeno néon.
Até o nome que lembrava luz havia se apagado.
O que fazer?, algo novo havia surgido e uma coisa que era permanente havia se quebrado.
A gente compra outro, filha. Joga na privada.
Mas a morte tinha feito seu serviço. E dali por diante tudo pareceria instável: o ar, os peixes; e principalmente o vidro com certeza se quebraria mais cedo ou mais tarde.
foto: Mark Kubiszyn - Dead fish on canvas
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